domingo, 12 de março de 2017

Corporações de Bombeiros II - Ou agências de emprego do regime laranja?

Reacção na tasca.
Na sequência do texto aqui publicado com o mesmo título, aconteceu que o laranjal de cá de dentro leu, ficando muito ofendidos. Todos eles, sabem porque entram para a “mocidade” ou para o partido do regime mas, ficam muito desconsiderados quando confrontados com os factos. 
O auto intitulado «empresário» que de tão incompetente, precisa dos dois ordenados que lhe pagamos, um da Junta de Freguesia e outro do emprego como bombeiro de terceira, veio com o choradinho do tipo: “não foi eu,… não foi eu”, mas, construiu parte do restaurante da família em cima do caminho público, entre outras…

Em seu apoio veio um cura, dando-lhe a bênção, de quem acha que vale tudo, que tudo é perdoado e não questionado, em nome da família laranja.
«… , o Bem e a Verdade vencem Sempre! » Que assim seja! E que o bem seja o comum. (Enviaram-me o texto da bênção e do choradinho.)
Entrementes, o “músico bombeiro”, aquele que entrou primeiro para a corporação e depois foi arranjar as habilitações necessárias, com inveja de não ter sido referido, e não é por falta de matéria. Andou a sondar pelas tascas, não se sabe se a mando ou por conta própria, meio a jeito de ameaça, meio bilhardisse, tentando simultaneamente tirar nabos da púcara e assustar os suspeitos de passarem informações. Esquecendo-se ele, que por vezes, bebe de mais, e com o efeito das cervejas, fala o que deve e o que não quer, incluso do assunto passado dentro de AMS, que ficou no segredo dos deuses mas que a cerveja trai. 
Com esta roda-viva dos laranjas, onde uns tentam cobrir os rabos-de-palha dos outros, esperando que os outros façam o mesmo por eles, tudo à sombra protectora do partido do regime, o ambiente na freguesia está cada vez “melhor”, está como os laranjas gostam. 
As pessoas já desconfiam da própria sombra, vigiando-se umas às outras.
David Francisco


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