Fotos de Fevereiro de 2017
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
Beleza natural no Caniço!
Faz confusão ver os emergentes seguirem as pegadas do partido do “regime
laranja”.
Com o espaço de uma semana, passei duas vezes no mesmo sítio, o lixo
continuava no chão e o espaço à volta do contentor continuava um nojo.
Ladeia-o os escombros do que foi um abrigo da paragem de autocarros.
O desleixo é notório nesta zona do Caniço, sendo a recolha do lixo da
responsabilidade do Município de Santa Cruz.
O superlativo do sono
18 graus e uma chuva miudinha. Crina de cavalo, algodão, lã, linho, tudo cosido à mão. Cheiro a lavanda, banho morno igual ao chá (preto não por causa
da cafeína). Casa de banho ao lado para não acordar a meio da noite “aflitinho”
e meias calçadas para ajudar a circulação sanguínea. Thread sheet count nunca
abaixo dos 300, 15 polegadas de profundidade para não desprender do
colchão e super king size é a cama,
tudo anti-alérgico. Dois valdispert tomados e
está o presidente do governo regional pronto a dormir. Isso ou é a pessoal mais
vil que conheço.
Sabendo que, passados exactamente 7 anos do
aluvião do 20 de Fevereiro, ainda existem pessoas com casas assim, a gritar por
socorro, como pode um presidente, seja da câmara, do governo regional ou da
república dormir em paz?
Alex Faria
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017
POLÍTICOS MULTIFUNÇÕES
Os
quarenta anos de Autonomia da Madeira foram pródigos na produção de políticos
multifunções, sobretudo com ligações aos partidos de direita, centro-direita e
centro-esquerda. Contudo neste aspecto sobressaem os que têm, ou tiveram,
ligações ao PSD.
Passo
a explicar melhor. A característica do político multifunção é aquela que
podemos definir como sendo aquele indivíduo que, por exemplo, de manhã é
deputado, à tarde é advogado e ao princípio da noite é presidente de um clube ou
associação. Mas posso dar outros exemplos, o tal que de manhã é empregado, à
tarde dá explicações e ao princípio da noite é patrão. Há de tudo e para os
gostos!
Mas
devem estar a perguntar, o porquê desta conversa? Já lá irei. Antes disso, de
certeza que se recordarão que esteve na ordem do dia a actualização do Salário
Mínimo Nacional e toda a discussão que essa questão envolveu. Até aqui muito
bem e é sinónimo de uma sociedade activa e interventiva. A minha questão vai, e
aqui sim, para um daqueles políticos multifunções que proliferam por este
pedacinho de terra plantado no meio do Atlântico.
Em
concreto falo do Presidente da Junta de Freguesia do Curral da Freiras, que é
bombeiro voluntário, mas também é empresário do sector da restauração. Até aqui
muito bem, tem que fazer pela vida! Então não é que o rapaz partilhou no seu
mural de facebook uma publicação de um cronista do jornal Público com um
comentário pessoal em que se subentende que o empresário Manuel Salustino
Gonçalves é contra o aumento do SMN?… Já agora gostaria de saber qual é a
opinião do bombeiro voluntário Manuel Salustino Gonçalves acerca desse
assunto… E qual a opinião do Presidente
da Junta de Freguesia do Curral das Freiras Manuel Salustino Gonçalves em
relação ao aumento do SMN?…
O
que depreendo é que o empresário Manuel gosta de dar emprego mas pagando
salários miseráveis… Mas o bombeiro voluntário Manuel, que está a tempo inteiro
nos BV Câmara de Lobos, de certeza que gosta de receber um bom salário… E o
Presidente da Junta de Freguesia, que salário defende para os fregueses do
Curral das Freiras? Fica a pergunta para quem me souber responder…
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
QUEM É A DEPUTADA DO PSD QUE NÃO SABE O QUE É UM PLEONASMO?
Segundo
informação chegada à nossa redacção, uma deputada do PSD, na Assembleia
Legislativa da Madeira, deparando-se com a palavra “Pleonasmo”, num debate
televisivo, ficou um pouco perdida, tendo mesmo que recorrer ao seu colega do
lado, para conseguir saber o significado de tal “palavrão”.
Ao que também
nos foi dito, esse colega parece ter tido dificuldades em explicar, o
significado de tal “palavrão”.
Face a esta
situação caricata, e por respeito à nossa Língua, à Língua de Luis de Camões,
Fernando Pessoa e até de Cristiano Ronaldo, decidimos dar uma prenda a esta
senhora deputada. Ora aqui vai:
Pleonasmo literário
Também denominado pleonasmo de reforço,
estilístico ou semântico, trata-se do uso do pleonasmo como figura de estilo
para enriquecer algo num texto. Grandes autores usam muito este recurso. Nos
seus textos os pleonasmos não são considerados vícios de linguagem, e sim
pleonasmos literários.
Exemplo:
"Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal"
(Fernando Pessoa)
São lágrimas de Portugal"
(Fernando Pessoa)
Exemplos mais simples (ou
mais básicos):
·
Subir para cima
·
Descer para Baixo
·
Hemorragia de sangue
·
Entrar para dentro
·
Sair para fora
Esperemos ter sido úteis, na defesa da
nossa Língua, e na formação de deputados da ALM.
NO RESCALDO DA NOTÍCIA SOBRE A COMPRA DO SOLAR DE SÃO JOÃO DE LATRÃO A FAVOR DE CRISTIANO RONALDO
Por vezes,
uma notícia gera outra, e, neste caso, Filipe Sousa, Presidente da Câmara
Municipal de Santa Cruz, declarou no JM de 09/02/2017 que não existia a
classificação do Solar “porque os proprietários não o quiseram. Houve, pelo menos, uma
proposta de classificação daquele imóvel feita por um dos executivos
anteriores, mas, os donos não anuíram. E quando se trata de património privado
é necessário a aceitação dos donos”.
Perdoa-se a
extensão da declaração, mas é necessário esclarecer:
1º - Até há
dez anos, o proprietário era só um, depois disso, apenas existia um herdeiro.
2º - A
declaração do Sr. Presidente é afrontosa para esse herdeiro, que sempre se
manifestou disponível para colaborar na defesa do património em causa.
3º - E,
portanto, seria impossível que existisse uma recusa, por parte de proprietários
inexistentes.
4º - A lei só
exige a aceitação dos donos no caso da classificação de bens móveis (art.18,
nº4, da Lei n.107/2001), o que nada tem a ver com o “Solar”.
5º - Mesmo
essa hipótese, apenas se refere à classificação como imóveis de interesse
municipal, e, neste caso, tudo indicará que deveria ter sido proposta uma
classificação como imóvel de interesse público.
6º - Por toda
uma série de razões que não cabe agora explicitar, é altamente improvável que o
Sr. Filipe Sousa ignorasse os factos acima transcritos.
Perante o
exposto, cabe desde logo concluir que entre as “pesadas heranças do jardinismo”
se acha a sensação de impunidade que os eleitos assumem na convicção de que
podem impunemente e, a torto e a direito, MENTIR
aos cidadãos.
De qualquer
forma, se as autarquias de Santa Cruz (Junta de Freguesia de Gaula e Câmara
Municipal) nada promoveram nesta matéria ainda estão muito a tempo para o
fazerem, aguardando-se pela respectiva iniciativa.
Corporações de Bombeiros - Ou agências de emprego do regime laranja?
De há muito que fujo a escrever sobre este tema dos Bombeiros mas, as
coisas começam a ficar tão feias e perigosas para os próprios elementos que
vejo-me obrigado a relatar alguns acontecimentos e questionar as consequências.
Todos nós temos noção de que o partido laranja, mandou e manda na Madeira,
comprando as pessoas ou as escorraçando. Arranjando tachos, tachinhos ou mesmo
“caçarolas” submeteu muita gente que serviu ao partido.
A uma determinada altura, por uma série de razões que só interessavam ao partido
laranja, aos seus servis acólitos e aos sugadores/distribuidores dos dinheiros
públicos, começaram a aparecer Quarteis de Bombeiros por todo o lado,
normalmente chefiados e recheados por gente do partido.
Entre as novas “associações” e quarteis, reaparece a corporação dos Bombeiros Voluntários de Câmara de Lobos (BVCL). É nesta associação, a exemplo de outras, que vai incorporar os “jotinhas laranjas” como por exemplo, o atual presidente da Junta de Freguesia do Curral das Freiras, chefe do destacamento da referida freguesia e bombeiro de terceira que não viaja na traseira das ambulâncias «porque enjoa» e defende a pés juntos não ser necessário uma viatura de primeira intervenção no Curral das Freiras.
Entre as novas “associações” e quarteis, reaparece a corporação dos Bombeiros Voluntários de Câmara de Lobos (BVCL). É nesta associação, a exemplo de outras, que vai incorporar os “jotinhas laranjas” como por exemplo, o atual presidente da Junta de Freguesia do Curral das Freiras, chefe do destacamento da referida freguesia e bombeiro de terceira que não viaja na traseira das ambulâncias «porque enjoa» e defende a pés juntos não ser necessário uma viatura de primeira intervenção no Curral das Freiras.
É destes magotes de gente, que vão sair comandantes, quadros de comando, chefias, bombeiros e “os agentes de controlo e vigilância” das direções. E é com estas pessoas que contamos para nos socorrer ou não. Ora, dentro dos BVCL, começam a aparecer azias, provocadas de forma geral pela incompetência de alguns mandantes.
Temos o caso do fogo de artifício (assumido pelo comandante) no casamento de um bombeiro no perigo em que era proibido, que afinal não era fogo. Os homens que foram ajudar a combater fogo florestal para a Calheta e que acabaram com processo interno.
Ou a identificação por parte da PSP, de todo o pessoal que se encontrava no quartel, a pedido do graduado de serviço, (um bombeiro de terceira sem mais qualquer qualificação para além de ter frequentado a escola para bombeiro) com conhecimento do comandante. O desnorte é de tal ordem, que obrigaram o pessoal de piquete a sair da camarata, alguns tendo que sair da cama, para se identificarem junto da PSP.
Em termos operacionais, chamar-lhe de caos, é ser simpático ou negligente. A chefia, pura e simplesmente, não existe.
Podemos rever na net, duas intervenções, por parte desta cooperação, no combate a fogo em viaturas dentro de tuneis. Com pessoal mal equipado ou sem equipamento de proteção pessoal e viaturas não adequadas, pondo em risco o pessoal e equipamento.
Há alguns dias, houve um pedido de socorro por parte de um casal que fazia o percurso Encumeada – Pico Ruivo. Com o intenso nevoeiro, o casal tinha perdido a noção de onde estava. Os BVCL concluíram que o dito casal estava junto ás Torrinhas, para onde mandaram elementos, depois do mesmo ter relatado que tinha passado por uma furna. Por volta das 22h, suspenderam as buscas, numa noite em que havia alerta amarelo e com informação privilegiada que o dito casal deveria estar a uma hora e meia das Torrinhas, ou seja no Pico Grande onde foi encontrado no outro dia. Toda a informação passada para a comunicação social sobre este “resgate” foi confusa e pouco exata mas, quando as pessoas chegaram à Boca da Corrida, esperava-as a televisão, e o emergente jotinha, possível candidato nas eleições autárquicas, apareceu em tudo o que era fotografia.
Ou seja: Uma corporação com os seus homens descontentes ameaça-os das mais diversas formas, põe-lhes a vida em risco desnecessariamente quando em ação e ainda se dá ao luxo de andar a promover os poucos que interessam ao partido.
Será que ninguém vai pôr mão nisto?
David Francisco
FALATÓRIO NO CURRAL DAS FREIRAS
Na
manhã do dia 20 do passado mês de Janeiro, uma parte do executivo camarário de
Câmara de Lobos deslocou-se à freguesia do Curral das Freiras, com o objectivo
de, em conjunto com o presidente da junta da localidade, visitar algumas das
obras realizadas e concluídas recentemente. Um típico cenário do ambiente de
pré campanha autárquica que temos assistido no Concelho de Câmara de Lobos
desde o início do ano. O presidente da junta do Curral das Freiras em princípio
levará com uma casca de banana, mas esse assunto será para abordar noutra
ocasião.
Foto: Município de Câmara de
Lobos
Nas
conclusões apresentadas após a visita propagandista, foi referido um
investimento total a rondar os 36 000€. E aqui é que está a questão, 36 000€?!?
O
falatório à volta desse valor é grande. As pessoas podem andar às vezes
ocupadas ou preocupadas com a sua vida, mas estas coisas normalmente não lhes
escapam. Os moradores, que conhecem muito bem as obras efectuadas acham que
aqui há gato escondido com o rabo de fora…
Foto: Município de Câmara de Lobos
Os
tais 36 000€ é muito dinheiro para o que de facto foi executado, ainda para
mais que a mão-de-obra é proveniente de pessoas em Programa de Ocupação de
Desempregados, logo, pagos pelo Instituto de Emprego. Bem, mas é sempre
possível tentar encontrar uma explicação. Os materiais poderiam ter sido comprados
por um preço acima do valor de mercado, ou, será que houve sobrefacturação?!?
Uma
coisa é certa, no falatório que vai pelo Curral é que os 36 000€ dariam para fazer
muito, mas muito mais do que o que foi apresentado…
terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
TODOS OS ANOS PELA PRIMAVERA 4 - ONDE O PRÓPRIO FURA-BARDOS (O AUTÊNTICO) SE VÊ EMBRULHADO PELO PROJECTO DE ESTATUTO DO PSD
Poderá parecer estranha esta ligação, mas, com este PSD tudo é de
esperar.
Sucede que, o art.3 da sua proposta para a revisão do Estatuto Político
Administrativo da RAM dispõe que:
“2- A Região Autónoma da Madeira abrange ainda o mar circundante e seus
fundos, designadamente as às territoriais, a zona económica exclusiva, a
plataforma continental contíguos ao arquipélago e o espaço aéreo”.
A definição das áreas marítimas e respectivos fundos suscita muitas
discussões, mas é verdadeiramente inovadora a consagração do “espaço aéreo”,
que, não existe na determinação do território de Portugal que consta da
Constituição da República Portuguesa nem de qualquer documento desse tipo
apetecendo perguntar onde começará e acabará esse domínio, que se calhar até se
pode estender até à Lua.
Mas para além de todas as questões jurídicas, levanta-se uma questão
prática: como é que a Região irá gerir o “seu” espaço aéreo.
E é aqui que entra o fura-bardos.
Atendendo a que este simpático animal se desloca fundamentalmente nas áreas
protegidas, será que vai ser obrigado a pagar as novas taxas para quem
frequente as mesmas?
Ou, atendendo à ausência de Força Aérea, o fura-bardos e a manta irão ser
recrutados para fazer as patrulhas e defesa do espaço aéreo regional?
Mas, num outro plano, apetece estranhar quem faça troça dos delírios
megalómanos do “Príncipe da Pontinha” …
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
TODOS OS ANOS PELA PRIMAVERA 3 - QUEM PODERIA VOTAR SEGUNDO O PSD? Ou volta AJJ, estás perdoado?
Para além do inovatório círculo eleitoral para “Turistas” (???), pois
dificilmente se perceberá o que seriam “cidadãos com dupla residência, na
Região e no estrangeiro”, temos que, todos os nascidos no Arquipélago e com
residência no Continente ou nos Açores ficariam impedidos de participar nas
eleições para a Assembleia Legislativa, a ser aprovado o novo projecto do PSD.
Com efeito, o nº 1 do artº 16 que agora é proposto veio reduzir a uma única
norma duas realidades bem diferentes, colocando eleitores e eleitos perante
exactamente as mesmas condições, o que constitui uma solução de “dois em um”
que pelo menos, é bem inovadora.
Reza essa norma que:
«São eleitores e elegíveis os cidadãos portugueses que tenham residência
habitual na Região de acordo com o recenseamento eleitoral».
Desde há quarenta e um anos, eram eleitores os portugueses que se
recenseassem na Região e eram elegíveis aqueles que tivessem residência
habitual na Região, mas a ser aprovada esta proposta, nenhum natural da Madeira
poderia exercer o seu (ex) direito de voto se aqui não tivesse residência
habitual.
Em contrapartida, qualquer cidadão (português, supõe-se…) que também
residisse no estrangeiro poderia ser admitido a votar desde que também tivesse
residência na Madeira.
É claro que seria difícil definir em que se traduziria o conceito de
«residência habitual», e, também não se sabe como se colocaria a situação dos
cidadãos comunitários que tivessem “residência habitual” na Região, mas, à
partida, uma coisa é certa, os nascidos na Região e que vivessem no restante
território nacional, dificilmente conseguiriam ter direito de voto.
Apesar de todas as esdrúxulas propostas que o PSD foi fazendo ao longo
destes anos, quando agora nos deparamos com uma tal enormidade, até apetece
recordar o velho ditado popular, “quem depois de mim virá, de bom me fará”
Ou, retomando as palavras do actual líder do PSD/Madeira:
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
TODOS OS ANOS PELA PRIMAVERA 2 - A desavergonhada farsa do círculo eleitoral para emigrantes e a última proposta do PSD
O titulo de uma obra literária de Sttau Monteiro surge como sendo
extremamente pertinente para caracterizar a actividade do PSD regional em
matéria de propostas de revisão constitucional e de Estatuto Politico
Administrativo que vão sendo sucessivamente publicitadas e sucessivamente
abandonadas, numa politica que cobriria de ridículo esse partido caso existisse
maior atenção nesta matéria.
Desta vez e após o seu Congresso Regional, o Diário de Noticias de
21/01/2017, anunciava tronitruantemente:
“Albuquerque vai criar Círculo das Comunidades”!!!
Porém, poucos dias depois, surgia a proposta de revisão do Estatuto
apresentada pelo Partido de que Albuquerque é suposto ser o líder e, a este
respeito, apenas se conseguiu detectar o art.16, nº2, onde se lê:
“A lei eleitoral poderá ainda atribuir o direito de voto aos cidadãos com
dupla residência, na Região e no estrangeiro, no âmbito de um círculo eleitoral
próprio”.
A disposição que se escolheu para comentar, à primeira vista, parece
destinada a favorecer os “turistas”, dado que não se exige qualquer relação com
a Região que não seja o ter aqui morada.
Ou, por outras palavras, todos, mas mesmo todos, os emigrantes nascidos
na Madeira, mas que aqui não tenham residência permanente, ficam impedidos de
votar e sem dúvida que tal diz respeito à grande maioria dos cidadãos.
Neste momento, qualquer emigrante madeirense que se recenseie no círculo
eleitoral da Região pode votar, de pleno direito, apenas se lhe exigindo que
aqui se encontre no dia das eleições, mas, segundo esta proposta, a MAIORIA DOS
EMIGRANTES perderão o seu direito de voto!
Apetece utilizar uma antiga expressão:
“E esta, hein?”
Além disso, resta perceber com que lógica e porque razão se criará um
circulo eleitoral próprio exclusivamente destinado aos beneficiados pela sorte
que tenham duas residências e detenham a possibilidade de passar uma boa parte
do seu ano na Madeira, provavelmente de férias, e, o resto do ano em qualquer
outra parte do Mundo, sabe-se lá a fazer o quê.
Em conclusão:
Perante propostas deste tipo, já podemos esperar pela próxima Primavera
para surgir novo projecto do PSD regional.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
REPÚBLICA DAS BANANAS
“UE protege
Banana da Madeira”
O slogan acima
transcrito tem sido repetidamente utilizado nos últimos dias, em tons mais ou
menos triunfais.
Porém, da
informação que o acompanha resulta que a produção de banana da Madeira foi de dezasseis mil toneladas enquanto que a produção europeia, totalmente abrangida por estas
medidas é de 669 mil toneladas, ou seja, ene vezes superior à da Madeira, um
pouco com se tivéssemos um bago por um cacho.
Perante esta
realidade estamos mesmo a ver que a União Europeia se preocupava com a Madeira
e não com a restante produção.
Por outro lado,
a União Europeia importou mais de cinco milhões de toneladas a países terceiros
que deveriam entrar em pânico com a concorrência das dezasseis mil toneladas da
Madeira.
Enfim, os
sintomas do povo superior continuam a funcionar…
Beatério
Confesso que já fui uma das utilizadoras do “Eco-Pontas”, entendo o
propósito e realmente acho que é condenável encontrar seja que tipo de lixo for
no chão. Confesso também, que não me apelou muito a começar a deitar as pontas
nestes “eco-pontos”, é interactivo e tal, mas mereceu-me um “revirar de olhos”.
Achei inútil!
Mas agora pergunto-me, é ecológico simplesmente porque as beatas não vão
parar ao chão, ou é realmente feita a reciclagem das beatas?
Depois de ter visto um funcionário da CMF a juntar o conteúdo do embalão
e o papelão para o mesmo saco para depois levar para a viatura que recolhe este
tipo de lixos, comecei a duvidar de muita coisa.
Apoio sim, a mudança que estão a fazer nas papeleiras, incorporando-lhes
um cinzeiro. Facilita a vida aos fumadores e isso sim, incita-me a deitar lá as
ditas cujas.
Carolina Cardoso
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
terça-feira, 7 de fevereiro de 2017
600 ANOS DO POVOAMENTO DO ARQUIPÉLAGO
Já faltam
menos de 2 anos para a data “oficial”.
Onde está a
Comissão da Organização das Comemorações?
“TODOS OS ANOS PELA PRIMAVERA” – OU A SAGA DAS PROPOSTAS DE ESTATUTO DO PSD
“Todos os
anos pela primavera é um ácido e desencantado conto de Sttau Monteiro, só
explicável pelo ambiente que se vivia em Portugal durante a ditadura fascista,
no qual os heróis, “todos os anos pela Primavera” desencadeia uma tentativa de
Revolução, que não beneficia de apoios e que origina alguns meses de prisão para
o seu autor, o qual, apesar disso, “todos os anos” persiste nas suas intenções.
É provável
que, hoje em dia, se trate de uma obra literária ultrapassada e, por isso,
desinteressante, mas não deixa de constituir uma importante e pedagógica
parábola por todos os que tomam os seus desejos pela realidade.
Vem esta
referência ao caso porque, de igual forma, o PSD regional vai anunciando
sucessivas propostas de Revisão da Constituição e do Estatuto Político
Administrativo da RAM que são sucessivamente relegadas para o esquecimento.
Por isso,
agora que surgiu uma nova proposta e antecipando alguns comentários que se
espera vir a tecer a seu respeito, vale a pena recordar uma das anteriores
iniciativas do PSD nesta matéria, tal como foi abordada no antigo Fura-Bardos.
CRISTIANO RONALDO COMPRA O SOLAR DE SÃO JOÃO DE LATRÃO EM GAULA - UMA BOA NOTÍCIA PARA O PATRIMÓNIO DA REGIÃO?
O Solar de São João de Latrão constitui um dos mais interessantes
exemplos de residência senhorial da Madeira, não só pela própria dignidade e
beleza do edifício principal, mas sobretudo, por manter a articulação com os
demais espaços edificados e com a exploração agrícola.
Além disso, embora a sua capela tenha sido reconstruída no Séc. XX, conserva
ainda vestígios da construção inicial, da segunda década do Séc. XVI, descrito,
por exemplo, em «A Capela de São João de Latrão de Gaula…», Ilharq, nº10
pág.112-114.
Da fase inicial restam também alguns fragmentos de azulejos hispano-árabes,
do início de 1500, que foram objecto de estudo que irá ser recentemente
publicado, sendo até à data quase inexistentes na Região vestígios de uma
grande casa senhorial da época da grande riqueza açucareira como sucede com
estes azulejos. Porém, após a morte do seu último proprietário, a propriedade
sofreu vários actos de vandalismo e, por isso, abre-se alguma esperança com a
sua venda.
Dagur Brynjólfsson from Hafnarfjordur, Iceland
Supõe-se que, hoje em dia, qualquer proprietário de um edifício histórico
compreende que o estudo e preservação das suas características constitui uma mais-valia
inestimável e, por isso, é legítimo manter a esperança de que os novos
proprietários irão agir em conformidade.
Ponto é que, para além dos edifícios, seja de alguma forma também mantido
o espaço fronteiro ao próprio solar, que constitui um misto de latada, horta e
jardim que lhe mantém um sabor primevo e causa um efeito estético muito favorável
e bom seria se fossem realizadas investigações arqueológicas, quer na área da
capela, quer no espaço de vinha/jardim, de onde provieram os fragmentos acima
referidos.
Tanto quanto se saiba, o “Solar de São João de Latrão” não se acha
classificado, o que não deixa de ser estranho face à actividade da Junta de
Freguesia onde se insere, mas, de qualquer forma, existe uma esperança, por
ténue que seja, de que a nova situação possa contribuir para o estudo de uma
grande propriedade do inicio do povoamento da Ilha, pelo o qual não se conhecem
exemplos.
Exclusivo FURABARDOS
domingo, 5 de fevereiro de 2017
QUEM SERÁ???
Quem será
que nos últimos dias disse isto:
«A América é
a nação mais forte da Terra. As nossas despesas militares são superiores às
despesas conjuntas das oito nações que nos seguem. As nossas tropas formam a
melhor força combatente da história do mundo».
Não, não foi
Donald Trump, mas sim Barack Obama.
Créditos/ Agência Lusa
Cré/ Agência LusaCréditos/ Agência Lusa
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