segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Beleza natural no Caniço!





Faz confusão ver os emergentes seguirem as pegadas do partido do “regime laranja”.
Com o espaço de uma semana, passei duas vezes no mesmo sítio, o lixo continuava no chão e o espaço à volta do contentor continuava um nojo.

Ladeia-o os escombros do que foi um abrigo da paragem de autocarros. 
O desleixo é notório nesta zona do Caniço, sendo a recolha do lixo da responsabilidade do Município de Santa Cruz.

O superlativo do sono


18 graus e uma chuva miudinha. Crina de cavalo, algodão, lã, linho, tudo cosido à mão. Cheiro a lavanda, banho morno igual ao chá (preto não por causa da cafeína). Casa de banho ao lado para não acordar a meio da noite “aflitinho” e meias calçadas para ajudar a circulação sanguínea. Thread sheet count nunca abaixo dos 300, 15 polegadas de profundidade para não desprender do colchão e super king size é a cama, tudo anti-alérgico. Dois valdispert tomados e está o presidente do governo regional pronto a dormir. Isso ou é a pessoal mais vil que conheço. 



Sabendo que, passados exactamente 7 anos do aluvião do 20 de Fevereiro, ainda existem pessoas com casas assim, a gritar por socorro, como pode um presidente, seja da câmara, do governo regional ou da república dormir em paz? 

Alex Faria

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

POLÍTICOS MULTIFUNÇÕES

Os quarenta anos de Autonomia da Madeira foram pródigos na produção de políticos multifunções, sobretudo com ligações aos partidos de direita, centro-direita e centro-esquerda. Contudo neste aspecto sobressaem os que têm, ou tiveram, ligações ao PSD.
Passo a explicar melhor. A característica do político multifunção é aquela que podemos definir como sendo aquele indivíduo que, por exemplo, de manhã é deputado, à tarde é advogado e ao princípio da noite é presidente de um clube ou associação. Mas posso dar outros exemplos, o tal que de manhã é empregado, à tarde dá explicações e ao princípio da noite é patrão. Há de tudo e para os gostos!



Mas devem estar a perguntar, o porquê desta conversa? Já lá irei. Antes disso, de certeza que se recordarão que esteve na ordem do dia a actualização do Salário Mínimo Nacional e toda a discussão que essa questão envolveu. Até aqui muito bem e é sinónimo de uma sociedade activa e interventiva. A minha questão vai, e aqui sim, para um daqueles políticos multifunções que proliferam por este pedacinho de terra plantado no meio do Atlântico.
Em concreto falo do Presidente da Junta de Freguesia do Curral da Freiras, que é bombeiro voluntário, mas também é empresário do sector da restauração. Até aqui muito bem, tem que fazer pela vida! Então não é que o rapaz partilhou no seu mural de facebook uma publicação de um cronista do jornal Público com um comentário pessoal em que se subentende que o empresário Manuel Salustino Gonçalves é contra o aumento do SMN?… Já agora gostaria de saber qual é a opinião do bombeiro voluntário Manuel Salustino Gonçalves acerca desse assunto…  E qual a opinião do Presidente da Junta de Freguesia do Curral das Freiras Manuel Salustino Gonçalves em relação ao aumento do SMN?… 

O que depreendo é que o empresário Manuel gosta de dar emprego mas pagando salários miseráveis… Mas o bombeiro voluntário Manuel, que está a tempo inteiro nos BV Câmara de Lobos, de certeza que gosta de receber um bom salário… E o Presidente da Junta de Freguesia, que salário defende para os fregueses do Curral das Freiras? Fica a pergunta para quem me souber responder…

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

QUEM É A DEPUTADA DO PSD QUE NÃO SABE O QUE É UM PLEONASMO?

Segundo informação chegada à nossa redacção, uma deputada do PSD, na Assembleia Legislativa da Madeira, deparando-se com a palavra “Pleonasmo”, num debate televisivo, ficou um pouco perdida, tendo mesmo que recorrer ao seu colega do lado, para conseguir saber o significado de tal “palavrão”.
Ao que também nos foi dito, esse colega parece ter tido dificuldades em explicar, o significado de tal “palavrão”.



Face a esta situação caricata, e por respeito à nossa Língua, à Língua de Luis de Camões, Fernando Pessoa e até de Cristiano Ronaldo, decidimos dar uma prenda a esta senhora deputada. Ora aqui vai:

Pleonasmo literário
Também denominado pleonasmo de reforço, estilístico ou semântico, trata-se do uso do pleonasmo como figura de estilo para enriquecer algo num texto. Grandes autores usam muito este recurso. Nos seus textos os pleonasmos não são considerados vícios de linguagem, e sim pleonasmos literários.
 Exemplo:
"Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal"

(
Fernando Pessoa)

Exemplos mais simples (ou mais básicos):

·         Subir para cima
·         Descer para Baixo
·         Hemorragia de sangue
·         Entrar para dentro
·         Sair para fora

Esperemos ter sido úteis, na defesa da nossa Língua, e na formação de deputados da ALM.

NO RESCALDO DA NOTÍCIA SOBRE A COMPRA DO SOLAR DE SÃO JOÃO DE LATRÃO A FAVOR DE CRISTIANO RONALDO

Por vezes, uma notícia gera outra, e, neste caso, Filipe Sousa, Presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz, declarou no JM de 09/02/2017 que não existia a classificação do Solar “porque os proprietários não o quiseram. Houve, pelo menos, uma proposta de classificação daquele imóvel feita por um dos executivos anteriores, mas, os donos não anuíram. E quando se trata de património privado é necessário a aceitação dos donos”.

Perdoa-se a extensão da declaração, mas é necessário esclarecer:

1º - Até há dez anos, o proprietário era só um, depois disso, apenas existia um herdeiro.

2º - A declaração do Sr. Presidente é afrontosa para esse herdeiro, que sempre se manifestou disponível para colaborar na defesa do património em causa.

3º - E, portanto, seria impossível que existisse uma recusa, por parte de proprietários inexistentes.

4º - A lei só exige a aceitação dos donos no caso da classificação de bens móveis (art.18, nº4, da Lei n.107/2001), o que nada tem a ver com o “Solar”.

5º - Mesmo essa hipótese, apenas se refere à classificação como imóveis de interesse municipal, e, neste caso, tudo indicará que deveria ter sido proposta uma classificação como imóvel de interesse público.

6º - Por toda uma série de razões que não cabe agora explicitar, é altamente improvável que o Sr. Filipe Sousa ignorasse os factos acima transcritos.



Perante o exposto, cabe desde logo concluir que entre as “pesadas heranças do jardinismo” se acha a sensação de impunidade que os eleitos assumem na convicção de que podem impunemente e, a torto e a direito, MENTIR aos cidadãos.

De qualquer forma, se as autarquias de Santa Cruz (Junta de Freguesia de Gaula e Câmara Municipal) nada promoveram nesta matéria ainda estão muito a tempo para o fazerem, aguardando-se pela respectiva iniciativa.

Corporações de Bombeiros - Ou agências de emprego do regime laranja?

De há muito que fujo a escrever sobre este tema dos Bombeiros mas, as coisas começam a ficar tão feias e perigosas para os próprios elementos que vejo-me obrigado a relatar alguns acontecimentos e questionar as consequências.
Todos nós temos noção de que o partido laranja, mandou e manda na Madeira, comprando as pessoas ou as escorraçando. Arranjando tachos, tachinhos ou mesmo “caçarolas” submeteu muita  gente que serviu ao partido.
A uma determinada altura, por uma série de razões que só interessavam ao partido laranja, aos seus servis acólitos e aos sugadores/distribuidores dos dinheiros públicos, começaram a aparecer Quarteis de Bombeiros por todo o lado, normalmente chefiados e recheados por gente do partido.
Entre as novas “associações” e quarteis, reaparece a corporação dos Bombeiros Voluntários de Câmara de Lobos (BVCL). É nesta associação, a exemplo de outras, que vai incorporar os “jotinhas laranjas” como por exemplo, o atual presidente da Junta de Freguesia do Curral das Freiras,  chefe do destacamento da referida freguesia e bombeiro de terceira que não viaja na traseira das ambulâncias «porque enjoa» e defende a pés juntos não ser necessário uma viatura de primeira intervenção no Curral das Freiras. 


É destes magotes de gente, que vão sair comandantes, quadros de comando, chefias, bombeiros e “os agentes de controlo e vigilância” das direções. E é com estas pessoas que contamos para nos socorrer ou não. Ora, dentro dos BVCL,  começam a aparecer azias, provocadas  de forma geral pela incompetência de alguns mandantes.
Temos o caso do fogo de artifício (assumido pelo comandante) no casamento de um bombeiro no perigo em que era proibido, que afinal não era fogo. Os homens que foram ajudar a combater fogo florestal para a Calheta e que acabaram com processo interno.
Ou a identificação por parte da PSP, de todo o pessoal que se encontrava no quartel, a pedido do graduado de serviço, (um bombeiro de terceira sem mais qualquer qualificação para além de ter frequentado a escola para bombeiro) com conhecimento do comandante. O desnorte é de tal ordem, que obrigaram o pessoal de piquete a sair da camarata, alguns tendo que sair da cama, para se identificarem junto da PSP.
Em termos operacionais, chamar-lhe de caos, é ser simpático ou negligente. A chefia, pura e simplesmente, não existe.
Podemos rever na net, duas intervenções, por parte desta cooperação, no combate a fogo em viaturas dentro de tuneis. Com pessoal mal equipado ou sem equipamento de proteção pessoal e viaturas não adequadas, pondo em risco o pessoal e equipamento.
Há alguns dias, houve um pedido de socorro por parte de um casal que fazia o percurso Encumeada – Pico Ruivo. Com o intenso nevoeiro, o casal tinha perdido a noção de onde estava. Os BVCL concluíram que o dito casal estava junto ás Torrinhas, para onde mandaram elementos, depois do mesmo ter relatado que tinha passado por uma furna. Por volta das 22h, suspenderam as buscas, numa noite em que havia alerta amarelo e com informação privilegiada que o dito casal deveria estar a uma hora e meia das Torrinhas, ou seja no Pico Grande onde foi encontrado no outro dia. Toda a informação passada para a comunicação social sobre este “resgate” foi confusa e pouco exata mas, quando as pessoas chegaram à  Boca da Corrida, esperava-as a televisão, e o emergente jotinha, possível candidato nas  eleições autárquicas, apareceu em tudo o que era fotografia.
Ou seja: Uma corporação com os seus homens descontentes ameaça-os das mais diversas formas, põe-lhes a vida em risco desnecessariamente quando em ação e ainda se dá ao luxo de andar a promover os poucos que interessam ao partido. 
Será que ninguém vai pôr mão nisto?



David Francisco 

FALATÓRIO NO CURRAL DAS FREIRAS

Na manhã do dia 20 do passado mês de Janeiro, uma parte do executivo camarário de Câmara de Lobos deslocou-se à freguesia do Curral das Freiras, com o objectivo de, em conjunto com o presidente da junta da localidade, visitar algumas das obras realizadas e concluídas recentemente. Um típico cenário do ambiente de pré campanha autárquica que temos assistido no Concelho de Câmara de Lobos desde o início do ano. O presidente da junta do Curral das Freiras em princípio levará com uma casca de banana, mas esse assunto será para abordar noutra ocasião.

Foto: Município de Câmara de Lobos


Nas conclusões apresentadas após a visita propagandista, foi referido um investimento total a rondar os 36 000€. E aqui é que está a questão, 36 000€?!?
O falatório à volta desse valor é grande. As pessoas podem andar às vezes ocupadas ou preocupadas com a sua vida, mas estas coisas normalmente não lhes escapam. Os moradores, que conhecem muito bem as obras efectuadas acham que aqui há gato escondido com o rabo de fora…

Foto: Município de Câmara de Lobos

Os tais 36 000€ é muito dinheiro para o que de facto foi executado, ainda para mais que a mão-de-obra é proveniente de pessoas em Programa de Ocupação de Desempregados, logo, pagos pelo Instituto de Emprego. Bem, mas é sempre possível tentar encontrar uma explicação. Os materiais poderiam ter sido comprados por um preço acima do valor de mercado, ou, será que houve sobrefacturação?!?

Uma coisa é certa, no falatório que vai pelo Curral é que os 36 000€ dariam para fazer muito, mas muito mais do que o que foi apresentado…

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

TODOS OS ANOS PELA PRIMAVERA 4 - ONDE O PRÓPRIO FURA-BARDOS (O AUTÊNTICO) SE VÊ EMBRULHADO PELO PROJECTO DE ESTATUTO DO PSD

Poderá parecer estranha esta ligação, mas, com este PSD tudo é de esperar.
Sucede que, o art.3 da sua proposta para a revisão do Estatuto Político Administrativo da RAM dispõe que:
“2- A Região Autónoma da Madeira abrange ainda o mar circundante e seus fundos, designadamente as às territoriais, a zona económica exclusiva, a plataforma continental contíguos ao arquipélago e o espaço aéreo”.
A definição das áreas marítimas e respectivos fundos suscita muitas discussões, mas é verdadeiramente inovadora a consagração do “espaço aéreo”, que, não existe na determinação do território de Portugal que consta da Constituição da República Portuguesa nem de qualquer documento desse tipo apetecendo perguntar onde começará e acabará esse domínio, que se calhar até se pode estender até à Lua.
Mas para além de todas as questões jurídicas, levanta-se uma questão prática: como é que a Região irá gerir o “seu” espaço aéreo.
E é aqui que entra o fura-bardos.
Atendendo a que este simpático animal se desloca fundamentalmente nas áreas protegidas, será que vai ser obrigado a pagar as novas taxas para quem frequente as mesmas?


Ou, atendendo à ausência de Força Aérea, o fura-bardos e a manta irão ser recrutados para fazer as patrulhas e defesa do espaço aéreo regional?

Mas, num outro plano, apetece estranhar quem faça troça dos delírios megalómanos do “Príncipe da Pontinha” …

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

TODOS OS ANOS PELA PRIMAVERA 3 - QUEM PODERIA VOTAR SEGUNDO O PSD? Ou volta AJJ, estás perdoado?

Para além do inovatório círculo eleitoral para “Turistas” (???), pois dificilmente se perceberá o que seriam “cidadãos com dupla residência, na Região e no estrangeiro”, temos que, todos os nascidos no Arquipélago e com residência no Continente ou nos Açores ficariam impedidos de participar nas eleições para a Assembleia Legislativa, a ser aprovado o novo projecto do PSD.
Com efeito, o nº 1 do artº 16 que agora é proposto veio reduzir a uma única norma duas realidades bem diferentes, colocando eleitores e eleitos perante exactamente as mesmas condições, o que constitui uma solução de “dois em um” que pelo menos, é bem inovadora.
Reza essa norma que:
«São eleitores e elegíveis os cidadãos portugueses que tenham residência habitual na Região de acordo com o recenseamento eleitoral».
Desde há quarenta e um anos, eram eleitores os portugueses que se recenseassem na Região e eram elegíveis aqueles que tivessem residência habitual na Região, mas a ser aprovada esta proposta, nenhum natural da Madeira poderia exercer o seu (ex) direito de voto se aqui não tivesse residência habitual.
Em contrapartida, qualquer cidadão (português, supõe-se…) que também residisse no estrangeiro poderia ser admitido a votar desde que também tivesse residência na Madeira.
É claro que seria difícil definir em que se traduziria o conceito de «residência habitual», e, também não se sabe como se colocaria a situação dos cidadãos comunitários que tivessem “residência habitual” na Região, mas, à partida, uma coisa é certa, os nascidos na Região e que vivessem no restante território nacional, dificilmente conseguiriam ter direito de voto.
Apesar de todas as esdrúxulas propostas que o PSD foi fazendo ao longo destes anos, quando agora nos deparamos com uma tal enormidade, até apetece recordar o velho ditado popular, “quem depois de mim virá, de bom me fará”
Ou, retomando  as palavras do actual líder do PSD/Madeira:


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

TODOS OS ANOS PELA PRIMAVERA 2 - A desavergonhada farsa do círculo eleitoral para emigrantes e a última proposta do PSD

O titulo de uma obra literária de Sttau Monteiro surge como sendo extremamente pertinente para caracterizar a actividade do PSD regional em matéria de propostas de revisão constitucional e de Estatuto Politico Administrativo que vão sendo sucessivamente publicitadas e sucessivamente abandonadas, numa politica que cobriria de ridículo esse partido caso existisse maior atenção nesta matéria.
Desta vez e após o seu Congresso Regional, o Diário de Noticias de 21/01/2017, anunciava tronitruantemente:
“Albuquerque vai criar Círculo das Comunidades”!!!


Porém, poucos dias depois, surgia a proposta de revisão do Estatuto apresentada pelo Partido de que Albuquerque é suposto ser o líder e, a este respeito, apenas se conseguiu detectar o art.16, nº2, onde se lê:
“A lei eleitoral poderá ainda atribuir o direito de voto aos cidadãos com dupla residência, na Região e no estrangeiro, no âmbito de um círculo eleitoral próprio”.
A disposição que se escolheu para comentar, à primeira vista, parece destinada a favorecer os “turistas”, dado que não se exige qualquer relação com a Região que não seja o ter aqui morada.
Ou, por outras palavras, todos, mas mesmo todos, os emigrantes nascidos na Madeira, mas que aqui não tenham residência permanente, ficam impedidos de votar e sem dúvida que tal diz respeito à grande maioria dos cidadãos.
Neste momento, qualquer emigrante madeirense que se recenseie no círculo eleitoral da Região pode votar, de pleno direito, apenas se lhe exigindo que aqui se encontre no dia das eleições, mas, segundo esta proposta, a MAIORIA DOS EMIGRANTES perderão o seu direito de voto!
Apetece utilizar uma antiga expressão:
“E esta, hein?”
Além disso, resta perceber com que lógica e porque razão se criará um circulo eleitoral próprio exclusivamente destinado aos beneficiados pela sorte que tenham duas residências e detenham a possibilidade de passar uma boa parte do seu ano na Madeira, provavelmente de férias, e, o resto do ano em qualquer outra parte do Mundo, sabe-se lá a fazer o quê.
Em conclusão:

Perante propostas deste tipo, já podemos esperar pela próxima Primavera para surgir novo projecto do PSD regional.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

REPÚBLICA DAS BANANAS

“UE protege Banana da Madeira”
O slogan acima transcrito tem sido repetidamente utilizado nos últimos dias, em tons mais ou menos triunfais.
Porém, da informação que o acompanha resulta que a produção de banana da Madeira foi de dezasseis  mil toneladas enquanto que a produção europeia, totalmente abrangida por estas medidas é de 669 mil toneladas, ou seja, ene vezes superior à da Madeira, um pouco com se tivéssemos um bago por um cacho.



Perante esta realidade estamos mesmo a ver que a União Europeia se preocupava com a Madeira e não com a restante produção.
Por outro lado, a União Europeia importou mais de cinco milhões de toneladas a países terceiros que deveriam entrar em pânico com a concorrência das dezasseis mil toneladas da Madeira.

Enfim, os sintomas do povo superior continuam a funcionar…

Beatério

Confesso que já fui uma das utilizadoras do “Eco-Pontas”, entendo o propósito e realmente acho que é condenável encontrar seja que tipo de lixo for no chão. Confesso também, que não me apelou muito a começar a deitar as pontas nestes “eco-pontos”, é interactivo e tal, mas mereceu-me um “revirar de olhos”. Achei inútil!


Mas agora pergunto-me, é ecológico simplesmente porque as beatas não vão parar ao chão, ou é realmente feita a reciclagem das beatas?
Depois de ter visto um funcionário da CMF a juntar o conteúdo do embalão e o papelão para o mesmo saco para depois levar para a viatura que recolhe este tipo de lixos, comecei a duvidar de muita coisa.

Apoio sim, a mudança que estão a fazer nas papeleiras, incorporando-lhes um cinzeiro. Facilita a vida aos fumadores e isso sim, incita-me a deitar lá as ditas cujas.

Carolina Cardoso

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

600 ANOS DO POVOAMENTO DO ARQUIPÉLAGO

Já faltam menos de 2 anos para a data “oficial”.

Onde está a Comissão da Organização das Comemorações?

“TODOS OS ANOS PELA PRIMAVERA” – OU A SAGA DAS PROPOSTAS DE ESTATUTO DO PSD

“Todos os anos pela primavera é um ácido e desencantado conto de Sttau Monteiro, só explicável pelo ambiente que se vivia em Portugal durante a ditadura fascista, no qual os heróis, “todos os anos pela Primavera” desencadeia uma tentativa de Revolução, que não beneficia de apoios e que origina alguns meses de prisão para o seu autor, o qual, apesar disso, “todos os anos” persiste nas suas intenções.


É provável que, hoje em dia, se trate de uma obra literária ultrapassada e, por isso, desinteressante, mas não deixa de constituir uma importante e pedagógica parábola por todos os que tomam os seus desejos pela realidade.
Vem esta referência ao caso porque, de igual forma, o PSD regional vai anunciando sucessivas propostas de Revisão da Constituição e do Estatuto Político Administrativo da RAM que são sucessivamente relegadas para o esquecimento.

Por isso, agora que surgiu uma nova proposta e antecipando alguns comentários que se espera vir a tecer a seu respeito, vale a pena recordar uma das anteriores iniciativas do PSD nesta matéria, tal como foi abordada no antigo Fura-Bardos.

CRISTIANO RONALDO COMPRA O SOLAR DE SÃO JOÃO DE LATRÃO EM GAULA - UMA BOA NOTÍCIA PARA O PATRIMÓNIO DA REGIÃO?

O Solar de São João de Latrão constitui um dos mais interessantes exemplos de residência senhorial da Madeira, não só pela própria dignidade e beleza do edifício principal, mas sobretudo, por manter a articulação com os demais espaços edificados e com a exploração agrícola.




Além disso, embora a sua capela tenha sido reconstruída no Séc. XX, conserva ainda vestígios da construção inicial, da segunda década do Séc. XVI, descrito, por exemplo, em «A Capela de São João de Latrão de Gaula…», Ilharq, nº10 pág.112-114.
Da fase inicial restam também alguns fragmentos de azulejos hispano-árabes, do início de 1500, que foram objecto de estudo que irá ser recentemente publicado, sendo até à data quase inexistentes na Região vestígios de uma grande casa senhorial da época da grande riqueza açucareira como sucede com estes azulejos. Porém, após a morte do seu último proprietário, a propriedade sofreu vários actos de vandalismo e, por isso, abre-se alguma esperança com a sua venda.

Dagur Brynjólfsson from Hafnarfjordur, Iceland

Supõe-se que, hoje em dia, qualquer proprietário de um edifício histórico compreende que o estudo e preservação das suas características constitui uma mais-valia inestimável e, por isso, é legítimo manter a esperança de que os novos proprietários irão agir em conformidade.
Ponto é que, para além dos edifícios, seja de alguma forma também mantido o espaço fronteiro ao próprio solar, que constitui um misto de latada, horta e jardim que lhe mantém um sabor primevo e causa um efeito estético muito favorável e bom seria se fossem realizadas investigações arqueológicas, quer na área da capela, quer no espaço de vinha/jardim, de onde provieram os fragmentos acima referidos.
Tanto quanto se saiba, o “Solar de São João de Latrão” não se acha classificado, o que não deixa de ser estranho face à actividade da Junta de Freguesia onde se insere, mas, de qualquer forma, existe uma esperança, por ténue que seja, de que a nova situação possa contribuir para o estudo de uma grande propriedade do inicio do povoamento da Ilha, pelo o qual não se conhecem exemplos.

Exclusivo FURABARDOS

domingo, 5 de fevereiro de 2017

QUEM SERÁ???

Quem será que nos últimos dias disse isto:
«A América é a nação mais forte da Terra. As nossas despesas militares são superiores às despesas conjuntas das oito nações que nos seguem. As nossas tropas formam a melhor força combatente da história do mundo».
Não, não foi Donald Trump, mas sim Barack Obama.


Barack ObamaCréditos/ Agência Lusa
Cré/ Agência LusaCréditos/ Agência Lusa